quinta-feira, 15 de julho de 2010

workshop

WORKSHOP

TEMA:

- AUTO-ESTIMA
- CO-DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

DATA: 31/10/2010
HORÁRIO: 14h ÁS 18h (com intervalo para coffebreak)
Valor 1 pessoa R$ 70,00
2 pessoas R$ 50,00 (por pessoa)
Inscrição pelos telefones:
(11)9311-8409 / 2671-6598 / 9121-1846
EMAIL: crika2205@hotmail.com









AUTO-ESTIMA
Em psicologia, autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).



Codependência



Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade.
Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente.








quinta-feira, 8 de julho de 2010

Espiritualidade e dependência química

Espiritualidade e dependência química


Como provar a Fé cientificamente? É impossível, pois a Fé é pessoal, é uma experiência particular e individual que é vivenciada interiormente por cada um.Pessoas quando se aprofundam na dependência química, estão no seu todo disfuncional. Estão com comprometimentos sérios orgânicos, psicológico, neurológico, social e espiritual . Suas relações tanto familiares e sociais se encontram abalada e muitas vezes cortadas. Em muitos casos é desta forma que o individual se apresenta para se tratar.Um dos fatores para uma pessoa se sentir a vontade e iniciar um processo de tratamento é ter segurança onde se encontra, é também sentir-se acolhido e não discriminado no ambiente. Outro fator é adquirir confiança no grupo ou nos coordenadores diretos.É fundamental que se sinta a vontade com os companheiros e aos poucos possa ir se desprendendo e deixando seu comportamento fluir naturalmente. Muitas das analise deve ser feito por meio de observações comportamentais do interno. É em diálogo informal, em observação da relação com seus companheiros no cotidiano, É nas atividades de laborterapia que temos um perfil mais preciso e um conhecimento mais amplo sobre sua personalidade, a estrutura emocional e seu comportamento. Enfim, é no convívio que podemos ter mais dados para trabalhar o interno. O interno deve ser provocado em determinados momentos para expor alguns de seus sentimentos reprimidos, é nestes momentos que, é fundamental a espiritualidade dentro do tratamento. Algumas provocações causam sentimento de rejeição para determinadas pessoas tornando o ambiente pesado, tenso e através do momento de espiritualidade o ambiente retorna o curso normal. Nos momentos destinados a espiritualidade o facilitador aproveita para promover a reconciliação, para colocar alguns assuntos pendentes no objetivo de restaurar a harmonia e também puxar a orelha preciso. Também nos momentos de espiritualidade é um espaço apropriado para elevar a auto estima dos internos, onde podem expressarem seus talentos como o do canto por exemplo.Outro fator importante da espiritualidade é que através dela os internos entram no processo de abertura interior, começando a observar a dependência de outra forma, isto é, começam a perceber o caminho percorrido, atingindo a maturidade para balancear as coisas negativas das drogas e as positivas sem as drogas, descobrindo que, o que parecia bom tornou-se um pesadelo. No entanto, o desenvolvimento espiritual não os deixa ressentidos e amargurados, pois, ao mesmo tempo em que conseguem ver os efeitos negativos da dependência em suas vidas, estão num processo de perdão a si próprio, pois, sabem que tudo de negativo vivenciado foram conseqüências do uso de drogas e a dependência por ela.Através da espiritualidade se tem oportunidade de fazer análise de vida, saber quais são suas qualidades e quais comportamentos deve ser mudados. Sem duvida é mais fácil trabalhar um dependente químico predisposto a refazer, rever sua vida do que aquela pessoa que se encontra ressentido, fechado e muito egoísta.Um dependente químico predisposto a deixar as drogas está muito mais atento e interessado em assimilar tudo para vencer as drogas (inclusive ajudando os outros).O grande êxito ocorrido nas Comunidades Terapêuticas é que, o processo é todo em grupo. Não é um grupo simplesmente de auto ajuda, mas uma comunidade, onde existe a partilha de tudo. A partilha do trabalho; a partilha do alimento; a partilha da equipe com o interno; a partilha do interno com o profissional de Saúde; a partilha do interno com o interno; a partilha da oração. Todas estas partilhas colaboram para um clima ajuda mutua, amizade e ajuda. É comum um interno ajudando o outro. É comum vermos aqueles que de repente entram em estado de ansiedade, síndrome de abstinência, ser ajudados por aqueles que estão melhores. O interno que passa por um processo de tratamento deste, tem registrado no consciente e inconsciente momento que serão bases por toda vida. Passando, a saber que a dependência está em suas mãos vencê-la ou não, tirando a responsabilidade das pessoas pela sua dependência algo que é comum entre os dependentes químicos.